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| | Blog do Refri: Água de coco chega à praia cinco vezes mais cara |
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Nas praias do Rio de Janeiro, belezas naturais, muita malhação e muito consumo também. Com o estacionamento regulamentado, R$ 2 até que não chegam a incomodar. Mas aí vem o aluguel da barraca (R$ 5), da cadeira (R$ 4), o biscoito Globo (R$ 2 ou R$ 3 – depende do dia), o picolé (R$ 3 a R$ 5), o refrigerante (R$ 3), o milho (R$ 2), queijo coalho (R$ 4), cerveja (R$ 3) e a água de coco (R$ 4). Ainda bem que o sol e o mar são de graça (deixa o Sarney saber disso...) e a água de coco virou pauta de hoje. O preço nos quiosques e barracas é alto. Equivale dizer que a quantidade de água dentro de um coco – que nunca passa de um litro – custa o mesmo que dois litros do combustível etanol (encontrado nas bombas de R$ 1,89 a R$ 2,19).
Mas por que será que o coco chega tão caro às nossas mãos? Você sabia que o produtor - de vários estados do país - recebe de R$ 0,80 a R$ 0,90 pela unidade produzida? Nas mãos do intermediário, o preço dispara: entram o transporte e a distribuição para os pontos de venda. E o produto chega às mãos do vendedor por R$ 2,80 a unidade. Resultado: R$ 1,80 ficaram nas mãos do intermediário (aquele sujeito na Kombi que engarrafa o trânsito nas avenidas litorâneas em todo o país). Como todo mundo tem que lucrar, o vendedor soma R$ 1,20 e chega ao preço final. E o coco – que valia alguns centavos no início da cadeia – se transforma nesse produto caro, mas ainda cobiçado pelo consumidor.
Conteúdo produzido por Clio Assessoria / Blog do Refri
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