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| | Notícia da Folha.com: Minoritários não reconhecem venda da Schin para japonesa Kirin |
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Notícia do portal Folha.com
Os sócios minoritários da Schincariol, detentores de 49,55% das ações, disseram nesta terça-feira não reconhecer o negócio fechado com a cervejaria japonesa Kirin.
A Kirin anunciou ontem a compra de 50,45% das ações da Schincariol por R$ 3,95 bilhões. A companhia japonesa comprou a participação da Aleadri-Schinni, dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol.
Os minoritários, primos de Alexandre e Adriano, alegam ter o direito de preferência para adquirir as ações da Aleadri.
Em um comunicado divulgado nesta tarde, eles afirmaram: "Em defesa do direito e dos interesses dos colaboradores, fornecedores e consumidores brasileiros, os acionistas que detêm 49,55% das ações do Grupo Schincariol declaram não reconhecer a legitimidade de qualquer negócio envolvendo a transferência das ações para terceiros".
Os sócios minoritários contrataram o escritório Teixeira, Martins & Advogados para defender sua posição. "Qualquer tentativa de violação a esse direito [de preferência] será levada a exame judicial."
O comunicado é assinado por José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol.
AQUISIÇÕES
As aquisições feitas entre 2007 e 2008, de cervejarias como Baden Baden e Eisenbahn, elevaram o número de marcas de cerveja para as nove comercializadas hoje pela Schincariol. A empresa tem cerca de 15 % do mercado de cervejas nacional.
Já as cinco marcas de refrigerantes garantem uma fatia de mercado de cerca de 6% no segmento.
O grupo, que tem capital 100% brasileiro e não tem ações negociadas na Bolsa, teve um faturamento de R$ 5,66 bilhões em 2010, de acordo com o comunicado.
A Kirin tem atuação principal na Ásia (Japão, China, Taiwan, Vietnã, Tailândia, Cingapura e Filipinas) e na Oceania, com vendas totais de cerca de US$ 28 bilhões.
"Essa aquisição vai realçar a estratégia internacional do grupo integrado de bebidas da Kirin, promovendo uma base sólida no ascendente mercado brasileiro", afirmou ontem a empresa japonesa em comunicado.
A meta da Kirin é alcançar 30% das receitas da divisão de bebidas com negócios internacionais até 2015. No Brasil, o grupo é dono da Tozan Alimentos, fabricante de produtos orientais, como saquê e molho de soja.
A disputa pela compra da empresa durou meses. Entre os interessados estavam o grupo SABMiller, a Heineken e a Carlsberg.
Link original: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/953308-minoritarios-nao-reconhecem-venda-da-schin-para-japonesa-kirin.shtml
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