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| | Notícia do portal D24am: Exportações de concentrados para refrigerantes superam celulares |
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Manaus – Pela primeira vez em cinco anos, mudou o ranking dos produtos mais exportados do Amazonas. As vendas externas de concentrados para a fabricação de bebidas tomaram o lugar dos telefones celulares, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
De janeiro a julho as vendas de telefones caíram 76,8% e a de concentrados ficaram quase estáveis, com uma pequena retração de 0,75%, suficiente para ultrapassar a liderança dos celulares, que ficaram em terceiro lugar, atrás das motocicletas, que cresceram 20,6% .
A Recofarma Indústria do Amazonas Ltda liderou as exportações, com vendas de US$ 80,4 milhões até julho, seguida pela Procter & Gamble do Brasil S.A., a Moto Honda da Amazônia e a Nokia do Brasil.
“A Recofarma mantém o nível das exportações dos últimos anos. O fato de a Nokia ter caído bastante favoreceu essa subida da empresa. Mas, a nossa expectativa é manter os níveis históricos de exportação, apesar da interrupção na estrada da Venezuela e o dólar muito baixo atrapalharem um pouco esse caminho”, disse o diretor-geral da companhia, Jório Veiga.
Para o executivo, a meta é atender aos novos mercados que antes não eram tão visados. Veiga destaca que a Recofarma importa menos, o que ajuda a conter o histórico déficit da balança comercial do Amazonas, ou a diferença entre as compras e as vendas externas.
Barreiras de países latinos afetam PIM
A queda das exportações da Nokia é resultado de uma situação do mercado e não uma situação exclusiva da fabricante finlandesa, com unidade no Polo Industrial de Manaus (PIM), explica o diretor de relações governamentais Luiz Carneiro.
Para o executivo, a redução das vendas foi causada por barreiras comerciais dos principais países destinos da América Latina. “Essas medidas afetaram as exportações, principalmente para a Argentina, mas também tivemos queda na Venezuela”, ressalta.
Uma saída para contornar essa queda é direcionar as vendas para outros países, o que a multinacional tem feito, explica o executivo. “As medidas estão consolidadas e dificilmente se pode voltar atrás”, explicou. Segundo ele, os indicadores de queda nas exportações não significam redução de produção.
De acordo com Carneiro, há uma grande demanda do mercado interno e muito do que seria exportado atendeu a esse público. “Tudo o que foi produzido foi vendido dentro do País e não tivemos redução na produção, pelo contrário. O Brasil é considerado hoje o sexto mercado da Nokia do mundo, sendo que em 2009 éramos o nono”, avalia.
Fonte: D24am
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